Foto: Marcelo Fernandes

Sobre o ponto de Memória

O que é:

É um programa nacional do Ministério da Cultura que pretende atender os diferentes grupos sociais do Brasil que não tiveram a oportunidade de narrar e expor suas próprias histórias, memórias e patrimônios nos museus.

Os Pontos trabalham a memória de forma viva e dinâmica, e a comunidade decide em conjunto quais aspectos do passado que se pretende valorizar, de acordo com as identidades e interesses do grupo.

Qual o objetivo:

O objetivo é apoiar ações e iniciativas de reconhecimento e valorização da memória social. Os Pontos de Memória valorizam o protagonismo comunitário e concebem o museu como instrumento de mudança social e desenvolvimento sustentável.

Em estágio pleno de desenvolvimento, são capazes de promover a melhoria da qualidade de vida da população e fortalecer as tradições locais e os laços de pertencimento, além de impulsionar o turismo e a economia local, contribuindo positivamente na redução da pobreza e violência.

Por que transformar a Casa Linhares em um ponto de memória?

Os eixos temáticas que serão trabalhados no Ponto de Memória ao longo de um ano, foram escolhidos pela Comissão de Trabalho, eleita pela comunidade. Serão eles:

Populações indígenas

O mundo da pesca artesanal

Religiosidades

Veranear

Lendas, contos e tradições

Caminhos da roça

BC 52 anos

Comunidade Quilombola

Ofícios e mestres de saberes

Casa Linhares:

Casarão construído com tijolos maciços, madeira trabalhada manualmente e janelas coloniais. Ademar Rebelo Linhares realizou a obra com a comercialização de grãos de café, para ser o lar com sua futura esposa, Néia Bastos. As telhas foram fabricadas na Olaria Bastos, da família de Néia.

Eles casaram em 1956 e tiveram 11 filhos. No casarão também tiveram um próspero armazém, um dos primeiros da região.

É interessante ressaltar que, neste mesmo local, antes da construção do casarão, havia uma pequena casa de madeira que foi sede do primeiro partido republicado de Santa Catarina.

Ademar Rebelo Linhares faleceu em 1993, e a partir daí a casa foi alugada para comércio.

Néia Bastas faleceu em 2014.  Seus filhos e netos ainda moram na região.

Agendamentos e informações

(47 ) 3363 8863

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