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Desde a infância em sua terra natal, em Entre Rios, na Argentina, Marcelo Urizar esteve conectado com a arte. Aos 5 anos, em Posadas, cidade onde passou sua infância, utilizando rolhas de vinho e palitinhos de madeira, criou exércitos de soldados para brincar e se divertir, sendo seu primeiro contato com a criação artística. Seu contato com o jardim de infância foi muito importante para sua vida como artista, aprendendo sobre arte, natureza e música.

Com 7 anos, Urizar se mudou para Buenos Aires, onde morou até os 34 anos de idade. Durante todo esse tempo, se conectou cada vez mais com a arte, até formar sua real estrutura artística, que carrega até os dias de hoje. A linha contínua do desenho, a sua força, sua profundidade, seu significado e seu valor são os principais pontos seguidos por Marcelo em suas artes.

Em seus projetos, Urizar dispõe de muita atenção e adaptação aos gostos do cliente. Para formular suas telas, há muita pesquisa e estudo, seja em iconografia ou temáticas para a pintura. Marcelo constantemente recebe como feedback, que suas obras retratam alegria, leveza, simplicidade e vida, tudo através de cores e sínteses. 

Como inspirações, Marcelo cita Pablo Picasso, Carlos Paez Vilaro, com quem compartilhou mais de 30 anos de vida e de obras, Hermenegildo Sabat, cartunista e desenhista com quem teve aulas de desenho. Além deles, cita também Horácio Politi, artista que acompanhou durante seus últimos momentos em Balneário Camboriú. 

Para Urizar, sua arte hoje pode ser vista como própria e segundo seu colega Horácio, é um processo demorado, que pode levar até 20 anos de contínuos trabalhos. Exige disposição, treino e paixão para descobrir um estilo, um traço, uma expressão ou uma paleta de cores. Para os mais novos no ramo artístico, cita que o importante é ser autêntico, e se sentir único, como seres humanos somos todos iguais, com DNA compartilhado mas com digital única.

O MCA tem um significado especial para o artista:

“Sensacional!!!

Na pandemia fiz um curso de arte, on-line, onde me aconselhavam uma lista de itens, para que minha obra fosse vista, reconhecida, e um deles, era ter obras num “Museu”. Aí eu apresentei uma série de obras no Salão Victor Meirelles – 2022, com o intuito que fosse selecionada alguma delas, para fazer parte do acervo. Por um ato administrativo, fui banido do salão, e isso me abalou na hora. Na prática de budismo tem uma frase que gosto, “um grande mal, revela um grande bem”.

Logo mais minhas obras foram para o acervo dessa ideia iluminada que o município e seus criadores trouxeram para nós. Pronto, minhas obras fazem parte de um museu.

Gratidão!”

Confira algumas obras do autor:

Siga o artista no instagram: @murizarte

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Informações adicionais:

Fundação Cultural de Balneário Camboriú
(47) 3267.7011
Estagiário de Jornalismo: Vagner Gabriel M. Peclat

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