A Fundação Cultural de Balneário Camboriú (FCBC) lançou nesta terça-feira (02) a nova versão da Plataforma de Interação Cultural (PInC). A plataforma busca aplicar editais e organizar a base de cadastros dos produtores culturais de Balneário Camboriú, facilitando a comunicação entre a FCBC e os agentes culturais. Além disso, a PInC promove a interação e divulgação cultural de mais de 5000 agentes culturais de diversas áreas de atuação.

Por meio do sistema, a FCBC foi capaz de aplicar com excelência mais de 50 editais de maneira 100% online. Com isso, inúmeras etapas do processo foram cortadas e, ao mesmo tempo, as informações necessárias foram organizadas da melhor forma possível. Com a PInC, os dados municipais cadastrados na cultura se tornaram mais acessíveis, colaborando para uma melhor gestão dos cadastros.

A plataforma já está na sua segunda edição, sendo que, na primeira, foi referência em todo o estado e alcançou o sucesso. Por esse motivo, após o encerramento da primeira versão por motivos logísticos, a criação da nova PInC se mostrou necessária para favorecer o gerenciamento cultural na cidade. Entre as novas funcionalidades estão a gestão totalmente online das feiras, o cadastro de novos espaços culturais, inscrições em editais da Fundação Cultural, entre outras.

Como funciona?

A partir da PInC, todo produtor cultural que planeja algum projeto junto a FCBC efetua um cadastro completo na plataforma. Dessa maneira, após o registro, as informações atualizadas estarão presentes no banco de dados da Fundação Cultural. Esses dados auxiliam diretamente na criação de melhores políticas públicas que visam fomentar ainda mais a cultura da nossa cidade.

Nesta primeira etapa da plataforma, o recurso de cadastro já está liberado. Para isso, basta acessar o site culturabc.com.br e clicar em “acesse agora”, referente a PInC. Além disso, produtores culturais que já haviam se cadastrado na primeira versão são capazes de acessar suas contas e apenas atualizar suas informações.

Este ano, além da Lei Paulo Gustavo, com mais de 1 milhão e 100 mil reais, vêm aí também os recursos da Lei Aldir Blanc 2, com cerca de 823 mil reais destinados à Cultura. Essas duas leis funcionam em simultâneo ao Edital da Lei de Incentivo e Fomento à Cultura – LIC. Com isso, a distribuição de recursos será manejada através da PInC, seguindo as exigências da Legislação.

Na próxima segunda-feira (1°), inicia a Temporada de Pesca da Tainha, que segue até o dia 31 de julho. Em Balneário Camboriú, serão nove pontos identificamos para a pesca espalhados nas praias do município. Na Praia Central, três pontos estarão identificados (Rua 3.100, Rua 3.700 e Rua 4.000). As praias de Laranjeiras, Taquaras, Taquarinhas, Pinho, Estaleiro e Estaleirinho, terão um ponto de apoio cada.

A pesca da tainha é considerada patrimônio cultural de Balneário Camboriú e de Santa Catarina. A atividade é uma característica da cultura local, um retrato do modo de vida peculiar dos pescadores do litoral catarinense. Cerca de 200 famílias vivem da pesca artesanal da tainha em Balneário Camboriú.

A temporada de pesca conta com o apoio da Prefeitura de Balneário Camboriú e da Polícia Militar. A Fundação Cultural e a Secretaria do Meio Ambiente atuarão em conjunto com a Colônia de Pescadores Z-7, dando estrutura de apoio, orientações e fiscalizando a atividade. Em Balneário Camboriú, há ranchos tradicionais e centenários, além de um acervo com exemplares de canoas bordadas.

Durante a temporada, não é permitido o uso de armação de redes de pesca tipo feiticeira e de malha, além do uso de cilibrim e fisgas. Também é proibido o uso de jet skis, lanchas rebocadoras e embarcações motorizadas nas orlas das praias.

Curiosidades sobre a pesca artesanal da tainha:

• Os cardumes de tainha (Mugil liza) iniciam a migração reprodutiva, saindo dos estuários e lagunas costeiras para a desova no mar. É durante essa migração que acontece a captura do peixe.
• As canoas usadas são as chamadas “canoas de um pau só” ou “canoas bordadas”. São esculpidas a partir de um tronco maciço de uma única árvore de garapuvu. As canoas são cada vez mais raras pela impossibilidade de abater a árvore.
• As cores das embarcações não são aleatórias. As embarcações são pintadas de cores contrastantes para facilitar a visualização da canoa no mar.
• Cada pescador tem sua função: o vigia (que fica no aguardo do cardume apontar no mar), dois remadores, um chumbereiro (que lança as redes), o patrão (que direciona o cerco). A puxada normalmente conta com ajudadores ocasionais (passantes voluntários, que são recompensados com uma fração do pescado).
• A lei nº 4.327, de 18 de outubro de 2019, declarou a pesca artesanal para captura de tainha patrimônio cultural imaterial de Balneário Camboriú.

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Informações Adicionais:

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(47) 3267-7011

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Estagiária de Jornalismo: Camili Guckert